segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MARTIM CERERÊ, JOGADOR DE FUTEBOL

Cassiano Ricardo
O pequenino vagabundo joga bola
e sai correndo atrás da bola que salta e rola.
Já quebrou quase todas as vidraças,
Inclusive a vidraça azul daquela casa
onde o sol parecia um arco-íris em brasa.
Os postes estão hirtos de tanto medo.
(O pequenino vagabundo não é brinquedo...)
E, quando o pequenino vagabundo,
cheio de sol, passa correndo entre os garotos,
de blusa verde-amarela e sapatos rotos,
aparece de pronto um guarda policial,
o homem mais barrigudo deste mundo,
com os seus botões feitos de ouro convencional,
e zás! carrega-lhe a bola!
“Estes marotos
precisam de escola...”
O pequenino vagabundo guarda nos olhos,
durante a noite toda, a figura hedionda
do guarda metido na enorme farda
com aquele casaco comprido todo chovido
de botões amarelos.

E na sua inocência improvisa os mais lindos castelos:
e vê, pela vidraça,
a lua redonda que passa, imensa,
como uma bola jogada no céu.
“É aquele Deus, com certeza,
de que a vovó tanto fala.
Aquele Deus, amigo das crianças,
que tem uma bola branca cor de opala
e tem outra bola vermelha cor do sol:
que está jogando noite e dia futebol
e que chutou a lua agora mesmo
por trás do muro e, de manhã, por trás do morro,
chuta o sol...

Questões sobre o texto:
1)      O que o garoto faz quando joga bola?

2)      Pela descrição do menino que há no texto, como ele se veste?

3)      Quem aparece para acabar com a brincadeira do menino?

4)      Pela descrição que há no texto, como é o guarda é fisicamente?

5)       Qual a atitude do guarda que desagrada o menino?

6)      Qual o comentário que o guarda faz dos meninos?

7)      Como o guarda se veste?

8)      Como é caracterizado o guarda do texto ( uma figura compreensiva, brava, carinhosa, etc.)?

9)      O garoto compara a lua redonda a que objeto?

10)   O que o menino pensa de Deus?

11)   O que ele pensa que Deus tem?

12)   O que ele pensa que Deus faz?

13)   Com quantas bolas o garoto acredita que Deus joga futebol? E quais são elas?

14)   O menino pensa que Deus joga bola. Isso acontece mesmo? Explique por quê.

15)   Compare a atitude do guarda com a que o menino imagina da atitude de Deus.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Texto: Se o mundo fosse meu

SE O MUNDO FOSSE MEU

Ah! Se esta rua fosse minha ... eu não mandaria ladrilhar, mas trabalharia bem o solo para o carro passar, para as crianças brincar e a água escoar.
Se o rio fosse meu... suas águas seriam limpas, claras, eu não deixaria poluir, lixo seria jogado, esgoto no lugar certo e os peixes sempre por perto.
Se a mata fosse minha... só os pássaros poderiam construir, árvores não seriam derrubadas, não haveria queimadas e tudo seria mais feliz.
Se o mundo fosse meu... não haveria lágrimas e nem sofrimento, os animais seriam livres, os rios não teriam poluição, não haveria choro nem lamento, e o melhor lugar para se pisar, seria o chão! Benedita Aparecida C. dos Reis.

1) De acordo com o texto “Se o mundo fosse meu” quais são os recurso naturais que estão sendo poluídos:
(A) Solo, água, ar, fauna e flora.
(B) Rua, carro, lixo e água.
(C) Chão, esgoto, poluição e árvore.
(D) Queimadas, derrubadas, pássaro e ar. 

2) Assinale a alternativa correta, referente ao texto:
(A)Contribuir para o progresso.
(B)Construir pontes, viadutos e estradas.
(C)Cuidar das matas, dos rios, animais.
(D) Soltar balões, matar pássaros.

3) Podemos dizer Não haveria lagrimas nem sofrimentos . Você diria que esta mensagem pretende:
(A) não destruir o mundo e pensar no nosso futuro
(B) pessoas que são sentimentos
(C)pessoas que gostam de aproveitar a vida
(D) destruir o mundo e não pensar no futuro

4. Identifique um verbo no modo subjuntivo e classifique em tempo ele esta.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Reportagem: interpretação de texto

O turismo da bondade

Jovens adeptos do intercâmbio voluntário viajam pelo mundo para trabalhar em instituições filantrópicas e, segundo eles,  buscar o crescimento pessoal.

No mundo inteiro, o intercâmbio estudantil é uma maneira tradicional de os jovens viajarem para o exterior para aprender um segundo idioma e entrar em contato com outras culturas. Agora, uma variante desse tipo de programa vem se popularizando, inclusive no Brasil – o intercâmbio voluntário. Ele consiste em viajar para outro país não apenas para estudar, mas para engajar-se em atividades filantrópicas ou auxiliar entidades de preservação ambiental. Segundo os estudantes, essa é uma forma de se sentir útil, ajudar o próximo ou colaborar para a saúde do planeta, obtendo como recompensa o crescimento pessoal. De quebra, o voluntariado enriquece o currículo. Nos Estados Unidos e em vários países da Europa, muitas escolas de ensino médio e faculdades exigem que o aluno, para receber o diploma, tenha cumprido um mínimo de horas de trabalho voluntário. Exercer esse trabalho em outro país é mais enriquecedor e divertido. As agências de intercâmbio brasileiras informam que a procura por programas desse tipo cresceu três vezes nos últimos dois anos.
Há duas formas de hospedagem: a primeira delas é ficar na casa de uma família e dividir o dia entre o estudo e o voluntariado; a segunda é ficar na própria instituição em que se trabalha. No caso da Alemanha, a maior quantidade de bolsas desse tipo tem como destino o Brasil. Depois de fazer voluntariado na Dinamarca, cuidando de crianças órfãs, o alemão Maximilian  Georgi, de 21 anos, decidiu que gostaria de dar continuidade à experiência num local no qual as pessoas vivessem uma realidade diversa da sua. Escolheu o Brasil e há três meses trabalha com crianças carentes em Porto Alegre. “É um choque de realidade”, conta ele. [...]
Uma pesquisa realizada neste ano por algumas agências mostrou que o Brasil é o segundo destino favorito para fazer intercâmbio voluntário. O primeiro lugar coube ao Peru, entre outros motivos, pela peculiaridade de o país manter vivas as tradições indígenas.

[...]

Já a estudante paulista de veterinária Raissa Seabra Bittencourt, de 18 anos, procurou um programa que a ajudasse na profissão que escolheu. Em julho passado, ela foi trabalhar em um parque nacional, na África do Sul, que abriga animais selvagens. Chegou a cuidar de guepardos e de outros felinos acidentados. “Notei grande diferença na minha bagagem quando retornei à faculdade", diz Raissa.

(Carolina Romanini, Veja, 02.12.2009)

Reportagem na íntegra:


Após ler a reportagem:

1. Identifique

Título da reportagem ____________________________________
Subtítulo ______________________________________________
Autor da reportagem________________________________________________
Onde foi publicada a reportagem ____________________________________
Data da publicação ______________

2. Explique o título do texto.

3. Quais as vantagens, segundo os estudantes, dessa forma de intercâmbio estudantil?


Questões 4  e 5, assinale a alternativa correta:

4. De acordo com o texto, é correto afirmar que:

(A) o intercâmbio voluntário já é uma prática em outros países, mas no Brasil, o interesse por esse tipo de intercâmbio não tem mostrado avanços.
(B) aqueles que optam pelo intercâmbio voluntário visam, prioritariamente, à inserção mais rápida no mercado de trabalho internacional.
(C) os países da América Latina são os que mais recebem voluntários da Europa, que vêm com o intuito de se aprimorar na profissão que escolheram.
(D) a diversão e o amadurecimento interior, promovidos pela experiência de intercâmbio, colaboram para a formação pessoal dos jovens.
(E) uma das formas de hospedagem é o voluntário passar um curto período em diferentes casas que pertencem a famílias carentes

5. Pela leitura do texto, conclui-se que o objetivo principal da jornalista é:

(A) passar informações que possam esclarecer os leitores sobre um fato, em princípio, desconhecido por eles.
(B) construir o texto de forma a expressar as ideias em nível poético, literário e com aspectos líricos.
(C) reunir argumentos e dados para criticar os jovens brasileiros que não praticam o intercâmbio voluntário.
(D) usar o texto como meio para expor seus sentimentos e dúvidas em relação ao tema abordado.
(E) discutir os recursos linguísticos necessários para a elaboração de um bom texto jornalístico.